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“Difícil, talvez trágica”, disse o Putin, sobre a situação da cidade de Mariupol, nesta terça-feira (26), em encontro com o Secretário-geral das Nações Unidas (ONU), Antonio Guterres, em Moscou. A cidade é a mais atacada desde o início da guerra na Ucrânia.
Essa é a primeira vez que o representante maior das Nações Unidas vai à Rússia desde o início da guerra, que já está próximo de completar três meses. A visita foi providencial, em meio à escalada das tensões após o ministro das Relações Exteriores russo, Sergei Lavrov ter afirmado nesta segunda-feira (25) que vê risco real de uma Terceira Guerra Mundial.
Em nota, a agência estatal russa TASS transcreveu falas de Putin. Em uma delas, ele confirma que mais de 1300 soldados em Mariupol teriam se rendido e que o exército ucraniano está proibindo civis de deixar o complexo siderúrgico de Azovstal.
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Guterres destacou que sua prioridade com a agenda em Moscou é salvar vidas e minimizar o sofrimento humano quanto antes pudermos fazer isso. “O quanto antes pudermos fazer isso, melhor, para a Ucrânia, para a Rússia e para o mundo. Até agora, isso não pôde ser possível”, declarou o secretário-geral.
Frente à afirmação de Putin que os corredores humanitários estão funcionando normalmente para civis que queiram deixar as cidades rumo à Rússia, Guterres solicitou também a Lavrov um cessar-fogo imediato e uma investigação independente sobre possíveis crimes de guerra cometidos por tropas russas.