O Ministro Alexandre de Moraes assumiu, na noite dessa terça-feira (16), a presidência do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Alexandre substitui o também ministro Edson Fachin no comando da justiça eleitoral do Brasil, que nesse ano está completando 90 anos do Código eleitoral brasileiro, criado em 1932.
O encontro mais esperado da noite, porém à distância, foi o de Lula e Bolsonaro. Os presidenciáveis trocaram olhares, porém não se cumprimentaram. Bolsonaro deixou a missão das cordialidades para o ministro da economia, Paulo Guedes, que além cumprimentar Lula, também saudou os ex-presidentes Sarney e Dilma.
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Foto: Antonio Augusto/Secom/TSE.
Em seu discurso, Moraes defendeu a democracia e o fortalecimento das instituições. “Essa cerimônia simboliza o respeito pelas instituições como único caminho para o crescimento da República, e a força da democracia como único regime político, onde todo o poder emana do povo e deve ser exercido pelo bem do povo”, disse Moraes.
O presidente do TSE disse que a Justiça eleitoral será rápida e firme na fiscalização contra os crimes eleitorais que por ventura aconteçam nas eleições gerais de 2022. “Principalmente naquelas escondidas no covarde anonimato das redes sociais, as famosas “Fake News”. E assim atuará a Justiça Eleitoral, de modo a proteger a integridade das instituições, o regime democrático e a vontade popular. A Constituição Federal não autoriza que se propague mentiras que se atente a lisura e normalidade das eleições”, declarou Moraes.
A solenidade promoveu o encontro dos ex-presidentes, Michel Temer (MDB) e Dilma Rousseff (PT), que não acontecia desde o impeachment de Dilma em 2016. Também esteve presente o ex-presidente José Sarney (MDB).
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O mandato de Alexandre de Moraes será de 2 anos, porém, Ricardo Lewandowski, ficará menos tempo, pois o vice-presidente do TSE, está com 74 anos e se aposenta em maio de 2023, quando completa 75 anos.