Em uma reunião organizada nessa terça-feira (19) em São Paulo pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, candidato à presidência da República pelo PT, oito ex-presidenciáveis declararam apoio ao petista que tenta o seu 3º mandato nas eleições gerais desse ano. Segundo Lula, essa reunião simboliza “a vontade das pessoas que têm de recuperar a democracia e a reconstrução do Brasil”.
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Além de Alckmin que faz parte da chapa de Lula, os ex-presidenciáveis: Guilherme Boulos (Psol), Luciana Genro (Psol), Cristovam Buarque (Cidadania), Marina Silva (Rede), Fernando Haddad (PT), Henrique Meirelles (União Brasil) e João Goulart Filho (PC do B) confirmaram o apoio a Lula, no intuito de impedir a reeleição do atual presidente Jair Messias Bolsonaro (PL).
De acordo com Lula, essa aliança pretende restabelecer a democracia no país. “O que vocês estão fazendo hoje é assumir um compromisso. E não é compromisso com Lula. O que estão fazendo é assumindo compromisso de que esse país vai voltar a viver democraticamente”, disse o petista.
Uma das ausências desse encontro foi a não participação da ex-presidente Dilma Rousseff (PT). Conforme o coordenador do programa de governo de Lula, Aloizio Mercadante (PT), Dilma não foi convidada por que ela sucedeu à Lula. “Dilma jamais disputou com Lula, ela foi a sucessora dele, portanto não fazia sentido”, disse Aloizio.
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Durante seu discurso, Lula prometeu recuperar políticas públicas para o meio ambiente, para os povos originários (índios), para educação e para a cultura. O petista defendeu que novos ministérios, não representam necessariamente mais gastos para a união.
“Tem um conjunto de ministérios, como dos Direitos Humanos, das Mulheres, da Igualdade Racial, que gastam muito pouco e têm resultado político extraordinário na organização da sociedade”, disse.
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