O senador Eduardo Braga (MDB) reafirmou em suas redes sociais, nessa quinta-feira (07), seu apoio ao pré-candidato, Luiz Inácio Lula da Silva (PT) à presidência da República. Braga, aludiu uma reedição da parceria com petista quando respectivamente ambos ocupavam os cargos de governador do Amazonas e presidente da República.
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Ex-ministro de Minas e Energia do governo petista de Dilma Rousseff, Eduardo Braga vislumbra uma preferência de Lula em seu favor, nessa disputa por tê-lo em seu palanque, a pouco menos de um mês para o início oficial da campanha política.
O Diretório Regional do Partido dos Trabalhadores, por sua vez, realizou na última semana, em encontro para apresentação das précandidaturas a deputados e o a Omar Aziz (PSD) para o Senado. Entretanto, expôs uma clara divergência interna no que diz respeito a quem o partido deve apoiar para governador do Amazonas nestas eleições.
Segundo o deputado federal Zé Ricardo, “apesar de eu defender que tivéssemos uma candidatura própria tanto pra senado quanto pra governador, caberá à cúpula do partido a definição deste apoio”.
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Esta definição deve ocorrer com a visita do ex-presidente e précandidato ao planalto, Luís Inácio Lula da Silva (PT), a Manaus, o que deve ocorrer no próximo dia 29. Não estaria descartada, inclusive, uma reunião entre o petista e o governador do estado, Wilson Lima (União Brasil), para uma tentativa de reverter a já anunciada pré-disposição de Lima apoiar o atual presidente, Jair Messias Bolsonaro (PL).
Além disso, o nome de Eduardo Braga sofre ainda muita resistência por nomes importantes do partido, como o vereador Sassá (PT), que criticou o emedebista por ignorar a militância local do PT, buscando ajuda no diretório central da sigla.
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“Votou contra os trabalhadores na reforma da previdência, votou contra os trabalhadores na reforma trabalhista e até hoje os trabalhadores estão pagando um preço muito caro. Ele é culpado pelo aumento da energia que ele foi ministro das minas e energia…e agora vem pedir apoio do PT”, destacou o parlamentar.
De acordo com o deputado estadual, Sinésio Campos (PT), o consenso da escolha de quem a sigla irá apoiar nas eleições desse ano, deve ser decidido pela federação composta pelos partidos: PT, PV e PC do B, nas esferas regional e federal.