Emprego

Secretário do Ministro Guedes quer atenção especial para a ZFM, diz Presidente da FIEAM

O CAS aprovou, durante sua 306ª Reunião Ordinária, uma pauta com 40 projetos industriais e de serviços, sendo 16 de implantação e 24 de atualização e diversificação.


O presidente da Federação das Indústrias do Estado do Amazonas (FIEAM), Antônio Silva, declarou nesta quinta-feira (20) durante a 306ª Reunião Ordinária do Conselho de Administração da Suframa (CAS) que o governo federal tem demonstrado um posicionamento amplamente aberto para o debate sobre o futuro da Zona Franca de Manaus (ZFM). Antônio afirmou, que após a posse do novo Secretário Especial de Produtividade e Competitividade (Sepec), do Ministério da Economia, Alexandre Ywata, que é amazonense, mostra a possibilidade que assegura a competitividade do modelo econômico amazonense.

Foto: Isaac Júnior/Suframa

Secretário especial do ministério da economia (Sepec), Alexandre Ywata assumiu o comando da instituição no último dia 6 de julho, substituindo Daniella Marques Consentino. A pasta gerencia o modelo Zona Franca de Manaus.
Em sua declaração no CAS, Antônio admite que o governo federal ainda tem ‘algumas pendências em discussão’ com relação ao modelo Zona Franca, porém o presidente da FIEAM agradeceu os esforços do novo Secretário que, segundo ele, tem dedicado uma especial atenção aos interesses da nossa Zona Franca de Manaus.
“O senhor e a sua equipe pela forma diplomática e transparente com a qual vocês têm conduzido as questões da indústria e, em especial, à atenção que tem dedicado aos pleitos de interesse do Polo Industrial de Manaus”, disse Antônio.
O CAS aprovou, durante sua 306ª Reunião Ordinária, uma pauta com 40 projetos industriais e de serviços, sendo 16 de implantação e 24 de atualização e diversificação. Os projetos estimam R$ 1,38 bilhão em novos investimentos para a Zona Franca de Manaus (ZFM) e a geração de 1.589 empregos ao longo dos próximos três anos.
Conforme Antônio, Ywata está promovendo o diálogo convergente entre os interesses do Amazonas e do governo federal. Porém está aguardando mais definições nas questões da redução do IPI, e de outras possibilidades de modais econômicos através de pesquisas científicas como o Centro de Biotecnologia da Amazônia (CBA) e a reforma tributária. “Essa é uma parceria na qual ambas as partes saem ganhando, de forma que estamos diante de uma convergência que trará bons frutos para nossa região. Tenho certeza que iremos aparar todas essas arestas ainda remanescentes”, completou o presidente da FIEAM.