Aconteceu nesta segunda-feira (20), em Manaus, a Instalação do Fórum Permanente de Desenvolvimento Sustentável do Amazonas. O Fórum reúne instituições públicas, privadas e a sociedade civil organizada em um esforço conjunto e estratégico para desenvolver economicamente o Estado, por meio do fortalecimento da Zona Franca de Manaus e do desenvolvimento de novas matrizes econômicas, como o turismo, a piscicultura e o extrativismo no interior do Estado.
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Foi aprovado também, durante o evento, pelo Conselho de Desenvolvimento do Estado do Amazonas (Codam), mais de R$ 1,5 bilhão em novos investimentos industriais para o estado. A 296ª reunião do conselho aprovou 40 projetos industriais, com estimativa de criação de mais de 1,3 mil postos de trabalho.
“A criação do Fórum é importantíssima para avançarmos nas novas matrizes econômicas que sejam complementares à zona Franca. Desenvolver o potencial que a natureza nos apresenta é uma das prioridades”, afirmou o governador do Amazonas, Wilson Lima.
Segundo ele, os principais desafios neste processo é a realidade geográfica da região e a falta de estrutura nós municípios do interior. “Em nenhum lugar do mundo temos as dificuldades que temos aqui. E estamos com várias frentes nas rodovias e vias da capital para viabilizar essa estrutura.Em Manaus a maior intervenção viária de todos os tempos. Estamos fazendo o anel Leste, da bola do Puraquequara à reserva Adolfo Duque, tirando os caminhões da Rodrigo Otávio e do centro de Manaus. Estamos trabalhando na AM-010 com, ênfase em Lindóia com o trecho mais crítico, para viabilizar o escoamento de Itacoatiara, Silves e Itapiranga, e do próprio Rio Preto da Eva, com o projeto do distrito agro-bio-industrial. Já o anel viário de Humaitá é também uma das obras mais importantes da região”, destacou Lima.
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A falta estrutura básica dos municípios também foi destacada pelo governador, que foi incisivo em afirma que sem viabilidade econômica o investidor não se propõe a se instalar na região.
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“O investidor vai pra onde tem viabilidade econômica. Mesmo que haja apelo ambiental, por mais que a empresa tenha compromisso social, se não houver viabilidade econômica e no mínimo comunicação, eles não vem. Esse é um desafio que estamos trabalhando para superar questões básicas.
O Fórum segue até terça-feira (21), com painéis temáticos, que devem apresentar números, avanços e desafios nos setores do polo industrial; comércio, serviços e turismo; mineração e gás; serviços da floresta; agropecuária sustentável; bioeconomia e inovação.
Fotos: Lucas Silva/Secom