Agro Rondônia

Governo de Rondônia investe na Idaron reforçando a defesa sanitária de culturas produzidas no estado

Para o governador Marcos Rocha, vários fatores contribuíram para o avanço da economia do estado, porém, a pecuária e a agricultura foram os grandes propulsores do desenvolvimento da região.


Em 2022, o Governo do Estado de Rondônia, através da Agência de Defesa Sanitária Agrosilvopastoril – Idaron e da implantação de políticas assertivas ao setor agropecuário, investimentos no valor de R$ 100 milhões, com o intuito do estado dar um salto qualitativo na produção rural, tanto na pecuária quanto na agricultura. O estado alcançou posições de destaque no cenário nacional, onde chamou atenção de grandes mercados consumidores internacionais.

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Para o governador Marcos Rocha, vários fatores contribuíram para o avanço da economia do estado, porém, a pecuária e a agricultura foram os grandes propulsores do desenvolvimento da região.

“A produção de bovinos e bubalinos, por exemplo, devido à sua pujança e sustentabilidade, alçou Rondônia ao status de maior rebanho nacional nas áreas livres de febre aftosa sem vacinação. Com mais de 16,2 milhões de cabeças no pasto, a região tornou-se referência em sustentabilidade, visto o crescimento do setor pecuário sem prejuízos às áreas de conservação ambiental. Hoje, o Estado é uma grande potência produtiva de carne e derivados”, salientou o governador.

A Agência de Defesa Sanitária do estado, colaboram com o fortalecimento do agronegócio, por parcerias com diversas instituições, articulando uma rede integrada de vigilância passiva e detecção precoce de doenças em animais de produção, com o principal foco na prevenção da febre aftosa.

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Neste ano, técnicos da (Idaron) em parceria com o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), realizaram visitas periódicas às propriedades rurais em Rondônia e no município de Lábrea – Am, para desenvolverem um mapa de “biosseguridade” (se refere à aplicação de normas e procedimentos utilizados na prevenção da introdução de doenças infecciosas em qualquer local de produção) dos rebanhos bovinos e bubalinos, contemplando quantidade de cabeças, medidas de manejo e perfis dos processos de produção, dentre outros.

Para garantir a manutenção do status sanitário, da Organização Mundial de Saúde Animal (OMSA) alcançado em 2021, quando o estado obteve o certificado de livre de doenças, como a febre aftosa sem vacinação, a (Idaron), assinou um termo de cooperação com as agências, ADAF-Amazonas, IDAF-Acre e INDEA-Mato Grosso, onde compartilham de estruturas e banco de dados, a fim de facilitar a troca de informações entre as entidades e permitir maior cooperação entre elas, na referência de uma fiscalização do trânsito animal.

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Na região da Bolívia, em apoio ao Serviço Nacional de Sanidade Agropecuária e Inocuidade Alimentar – Senasag, técnicos da Idaron realizam regularmente o monitoramento e inspeção dos rebanhos, com exame de pata e boca, e controle da raiva dos herbívoros, por meio de vacinação contra a doença.

A Idaron, como forma de fortalecer a apicultura e a melicultura da região, capacitou técnicos para monitorar e prevenir ocorrências relacionadas à criação de abelhas. Com o apoio do SENAI/RO, foram capacitados 40 servidores da Agência na pilotagem de drones e aeronaves remotamente pilotadas. Também foram qualificados, mais de 140 engenheiros agrônomos, das iniciativas pública e privada, para atuação no programa de Certificação Fitossanitária de Origem – CFO do (MAPA).

Destaque no setor agrícola, Rondônia tem uma produção crescente de culturas que geram riquezas ao país, como a soja, café, cacau e o milho. O estado recentemente reforçou ações fitossanitárias na divisa com o estado do Acre, após confirmação de foco de monilíase do cacaueiro, em Cruzeiro do Sul.

Além da fiscalização em veículos, de carga e passeio, os técnicos da Idaron visitaram as propriedades produtoras das plantas do gênero Theobroma, como o cacau (Theobroma cacao L.) e o cupuaçu (Theobroma grandiflorum), para orientar o agricultor sobre as medidas sanitárias. O mesmo sistema utilizado na fiscalização do cacau e do cupuaçu, os técnicos do Idaron, também utilizaram para as culturas da soja, café, milho e algodão, com especial atenção aos viveiros de mudas e às revendas de sementes que permeiam o solo rondoniense.