O desemprego no Brasil atingiu em abril e menor taxa para o trimestre, desde 2015, afirmou, nesta terça-feira (31), o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
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Os dados foram apresentados pela PNAD Contínua (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua), que mostram o número de 3,7 milhões de pessoas a mais com carteira assinada, em relação ao ano anterior.
Os números apresentam um recuo de 5,8% de pessoas desempregadas, em relação ao trimestre anterior, o que representa 699 mil pessoas que conseguiram um novo emprego. Ainda segundo a pesquisa, o número de pessoas empregadas é de 96,5 milhões, o maior número da série histórica, iniciada em 2012. Isso representa uma alta de 10,3% se comparado ao mesmo trimestre do ano passado.
“Nesse trimestre, estamos diante da manutenção do processo de retração da taxa de desocupação, que vem ocorrendo desde o primeiro trimestre, encerrando em julho de 2021, em função, principalmente, do avanço da população ocupada nos últimos trimestres”, afirmou a coordenadora de pesquisas por amostra de domicílios do IBGE, Adriana Beringuy.
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Ela afirma ainda que o aumento da ocupação dos brasileiros se deu, principalmente nos setores de transporte; armazenagem e correio; administração pública; educação; saúde humana; entre outros setores. “Estes seguimentos foram impulsionados pelo crescimento em educação, tanto privada quanto pública. Em outros setores, destacam-se ainda o aumento nos serviços de embelezamento, como cabeleireiros, manicure e esteticista”, comentou Beringuy.