A estimativa do Banco Central para a inflação oficial em 2023 subiu de 4,84% para 4,9%. Os dados foram medidos pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). O índice é o mesmo previsto pelo Boletim Focus do BC. A ação é um reflexo do aumento dos combustíveis pela Petrobras, na semana passada.
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A expectativa do BC para 2024 está em 3,86%, há um mês, a medida era de 3,9%. Já para 2025, a expectativa permaneceu em 3,5%, repetindo a média de quatro semanas anteriores. Em um período mais longo, mais preciso em 2026, a estimativa da instituição financeira também manteve a média de 3,5%.
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Conforme o Boletim Focus, o IPCa de 2023 continua acima do teto da inflação definido pelo Conselho Monetário Nacional (CNM), que é de 4,75%. O resultado indica o estouro do objetivo a ser perseguido pela autarquia financeira, e está no seu terceiro ano consecutivo. Nos outros anos, as expectativas estão no intervalo, mas superam o alvo central de 3,0%.
Em relação à taxa básica de juros (Selic), a expectativa para o fim de 2023 continuou a se orientar pela sinalização dada pelo Copom, que indicou uma média de corte em meio ponto percentual, nas próximas reuniões do colegiado. A expectativa para esse ano é de 11,75%. Já em 2024, houve uma manutenção em 9%. Um mês atrás as estimativas do BC eram de 12% e 9,5%.
Sobre o crescimento econômico para 2023, a projeção para a alta do PIB manteve a média de 2,29%, contra 2,24% do mês passado. Para 2024, o relatório mostrou avanço da estimativa de crescimento do PIB, de 1,3% para 1,33%. Em 2025 e 2026 a estimativa continuou em 1,9% e 2%.
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Para o Ministério da Fazenda, a estimativa de crescimento do PIB está em 2,5% para este ano. Porém, para o BC através do Relatório Trimestral de Inflação (RTI) a estimativa está em 2%.