O Central do Poder recebeu, na manhã desta segunda-feira (21/10), registros do desbarrancamento (fenômeno das terras caídas) que ocorreu na tarde deste domingo (20/10), na região conhecida como Paraná do Anamã (rio que dá acesso ao município). Segundo os moradores do local, 10 famílias tiveram suas casas, flutuantes e/ou voadeiras atingidas pelo deslizamento das terras e, até o momento, a Prefeitura de Anamã, sob a gestão do prefeito Chico do Belo, não prestou assistência logística ou alimentar aos mesmos.
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“Temos aqui a Defesa Civil, mas poio logístico para essas famílias não temos nenhum. Era para termos aqui mão-de-obra, as pessoas trabalhando, ajudando os moradores a tirar as casas, alimentação, água, nada disso tem. Cadê o poder público desse município que não está vendo a população sendo devorada pela terra e não tendo um apoio sequer”, afirmou Edilson Fernandes, conhecido popularmente no município como “Pacamon”.
As fortes chuvas que atingiram a região neste domingo fizeram com que o barranco deslizasse sobre os botes e flutuantes que se encontram no rio que, por conta da vazante recorde deste ano, estão em um nível muito abaixo da terra firme. Graças a Deus, não há registro de vítimas.
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Já há um movimento por parte de algumas lideranças locais, entre eles o empresário Paulo Afonso, seu filho Yan Pinheiro, além do professor Berg Barroso, o ex-prefeito Raimundo Chicó, por meio de sua empresa Chicó Alimentos, além do vereador eleito Eliomar Antunes, para o apoio e possível doação de terrenos para que essas famílias sejam retiradas destas áreas de risco.
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Em nota em suas redes sociais, a Prefeitura de Anamã informa que “já esteve no local, atendendo e conversando com as famílias e vem elaborando um questionário social das residências que estão em locais de risco”.
Já a prefeita eleita, Kátia Dantas, publicou uma Nota de Solidariedade, informando que “nossos irmãos, nos diversos pontos de Anamã, seguem nos informando da real situação das famílias anamaenses e tem nos ajudado a resguardar, principalmente, a segurança de todos”, diz um trecho da Nota.
