O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) emitiu uma nota, nesta quarta-feira (24), rebatendo as críticas do ditador da Venezuela, Nicolás Maduro, onde declarou que o Brasil não audita “um único registro” das urnas eletrônicas usadas nas eleições do país.
A Corte Eleitoral enviou 5 textos explicando o funcionamento das urnas brasileiras, além da checagem, fiscalização do sistema eleitoral e também da segurança dos aparelhos usados nas votações.
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Segundo Maduro, a Venezuela tem o “melhor sistema eleitoral do mundo”. O TSE também exaltou que as urnas eletrônicas do Brasil são “totalmente auditáveis” e as etapas do processo eleitoral brasileiro são verificadas por organizações e partidos políticos.
Entenda o caso
O ditador da Venezuela, Nicolás Maduro, criticou nessa terça-feira (23), os sistemas eleitorais do Brasil, Estados Unido e da Colômbia, por não realizarem auditoria em seus processos. Para Maduro, a Venezuela possui o melhor sistema eleitoral do mundo.
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“Temos o melhor sistema eleitoral do mundo, com 16 auditorias. Onde mais no mundo se faz isso? Nos Estados Unidos? O sistema eleitoral é inaceitável. No Brasil? Eles não auditam um único registro. Na Colômbia? Eles não auditam um único registro”, acrescentou.
Polêmica com o amigo Lula
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As críticas proferidas pelo ditador venezuelano foram feitas, após declarações do presidente Lula (PT), na segunda-feira (22), em ter afirmado ficar “assustado” com uma fala de Maduro, feita em 17 de julho, onde o mesmo declarou poder haver um “banho de sangue” no país, caso o atual presidente seja derrotado nas eleições presidenciais, que estão marcadas para o próximo domingo (28).
“Quem perde as eleições, toma um banho de voto. O Maduro tem que aprender, quando você ganha, você fica. Quando você perde, você vai embora”, afirmou o petista.
Maduro respondeu Lula dizendo: “Eu não disse mentiras. Só fiz uma reflexão. Quem se assustou que tome um chá de camomila”.