No dia da proclamação da República, comemorado nesta terça-feira (15), manifestantes estão se reunindo em todo o país, inclusive em frente ao Quartel General do Exército brasileiro em Brasília, para protestarem contra o resultado das eleições de 2022 que, segundo os manifestantes, possui indícios de fraude beneficiando o candidato Luís Inácio Lula da Silva (PT). Os manifestantes aguardam uma possibilidade do atual presidente Jair Messias Bolsonaro (PL) de participar das manifestações, mas até o momento não há confirmações da participação do presidente nos atos.
Palácio do Alvorada foto: Sérgio Lima/Poder360
Até o momento da produção dessa matéria não houve declaração do presidente Bolsonaro sobre os pedidos de “intervenção federal” da população presente na frente dos quartéis em todo o país. Chamados de “Bolsonaristas”, a população que se manifesta não apresenta lideranças específicas da vertente política atribuída ao presidente da República.
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Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil
Porém, o que mais se identifica, são pessoas que se consideram “conservadoras” e “cristãs”, que cobram uma atitude do então denominado “poder moderador”, atribuído às Forças Armadas (FFAA), através da Constituição Federal de 1988, sobre as possíveis quebras de “decoro” de um dos poderes da República na condução do processo eleitoral brasileiro desse ano, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
Apesar de o presidente Bolsonaro ter proferido acusações sobre a lisura do processo eleitoral e de cobrar mais dispositivos de proteção à democracia, como o “voto impresso”, o chefe do poder executivo federal se mantém recluso e de poucas declarações sobre os movimentos apresentados pela população que contestam as ações proferidas pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE).