ECONOMIA

Pesquisa Genial/Quaest aponta pessimismo do mercado financeiro sobre marco fiscal do governo Lula

Na última sondagem, realizada em março desse ano pela empresa de pesquisa, o resultado foi de negativo em 90% dos entrevistados contra 10%, respectivamente.


A Genial/Quaest divulgou nesta quarta-feira (10) uma pesquisa realizada com membros do mercado financeiro brasileiro sobre as expectativas da nova regra fiscal do governo Lula que tramita no Congresso Nacional. Entretanto, o resultado do levantamento indica uma desconfiança do mercado diante das decisões tomadas pelo presidente e sua equipe econômica.

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O resultado da pesquisa apontou que 87% dos agentes financeiros não acreditam que as medidas adotadas pelo governo Lula vão gerar sustentabilidade da dívida pública do país. Apenas 13% dos entrevistados acreditam que essas medidas podem dar certo.

Na última sondagem, realizada em março desse ano pela empresa de pesquisa, o resultado foi de negativo em 90% dos entrevistados contra 10%, respectivamente.

Apesar do pessimismo em relação à política fiscal, 96% dos entrevistados apontaram positivamente a revisão de renúncias fiscais proposta pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad (PT), e apenas 4% declararam serem contra as renúncias fiscais do governo.

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Sobre a avaliação dos efeitos práticos da revisão das contas do governo, 70% acreditam que a medida pode trazer impactos positivos na arrecadação. 27% disseram que não deve ter impacto e 3% disseram que o efeito será negativo.

Sobre as medidas fiscais apresentadas pelo governo no parlamento federal, 92% do mercado financeiro acredita que o Congresso Nacional, irá aprovar as medidas. Os outros 8% acham que o marco não passará no Legislativo.

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Foram entrevistadas 92 pessoas que trabalham com fundos de investimentos com sede em São Paulo e no Rio de Janeiro. O público alvo compreendeu gestores, economistas, analistas e tomadores de decisão do mercado financeiro. O levantamento foi realizado entre 04 e 08 de maio, por meio de questionários estruturados online.