Um pedido de impeachment contra o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, foi formalizado nessa quarta-feira (13) pela Câmara dos Representantes (deputados dos EUA), onde a casa legislativa tem maioria republicana (oposição ao atual governo federal). O motivo para a instalação do processo, foi o suposto envolvimento da família Biden em negócios com a China.

Imagem: Youtube/Band
Os deputados republicanos acusam Biden de utilizar sua influência, quando exercia o cargo de vice-presidente no governo Barack Obama (2009 a 2017), onde possivelmente auxiliou seu filho, Hunter Biden, em negócios suspeitos com os chineses.
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O processo de impeachment foi iniciado em setembro deste ano ainda na gestão de Kevin McCarthy (presidente cassado em outubro deste ano pelo próprio parlamento), e agora, a esperança dos republicanos, após o placar de 221 a favor e 212 contra para a abertura do processo, possa abrir a possibilidade de acesso a provas, como: informações, documentos e depoimentos.
Segundo o presidente do Comitê de Supervisão da Câmara, James Comer, designado para comandar as investigações, disse que “A Casa Branca está bloqueando depoimentos importantes”, e disse que essas informações são “importantes e necessárias”.
Segundo o presidente da Câmara, Mike Johnson (Republicanos), os comitês envolvidos nas investigações concluíram que a família Biden recebeu mais de US$ 15 milhões de empresas, governos estrangeiros (Ucrânia, Rússia, Cazaquistão, Romênia e China) nos anos entre 2014 e 2019. Conforme Johnson, as investigações apontaram também que os sócios da família Biden teriam recebido US$ 9 milhões.
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Imagem: Youtube/Band
Hunter Biden, foi convocado pelos Comitês investigativos para prestar depoimento (a portas fechadas) sobre o assunto, porém não compareceu à oitiva. O filho do presidente dos EUA, alegou sua ausência pelo desejo de querer que seu depoimento seja público. Contudo, James Comer pretende denunciar Hunter por desacato, e que a iniciativa do acusado reforça uma investigação contra a família Biden.
A Constituição americana afirma que, para ocorrer a destituição do presidente dos EUA, é preciso apresentar provas em julgamento de impeachment sobre “altos crimes ou contravenções” do acusado. Porém, mesmo com a aprovação do processo na Câmara dos Representantes, cabe ao Senado americano (maioria Democrata) aprovar a destituição do chefe de Estado americano.