A Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) apresentou uma ação nesta sexta-feira (9) ao Supremo Tribunal Federal (STF), solicitando a Corte Suprema que seja revista a decisão do ministro Alexandre de Moraes, a qual proibiu a comunicação de advogados de alvos da Operação Tempus Veritatis, realizada pela PF nessa quinta-feira (8).

Foto: Nelson Jr./SCO/STF
“Tomamos essa medida porque é necessário assegurar as prerrogativas. Advogados não podem ser proibidos de interagir nem confundidos com seus clientes”, disse o documento da OAB.
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Apesar da solicitação, a OAB reiterou no documento que a entidade nacional “confia no sistema eleitoral e nas urnas eletrônicas”.
“Relembramos ainda todas as ações concretas tomadas pela Ordem para rechaçar as acusações infundadas feitas contra o sistema eleitoral e para defender a Justiça Eleitoral”.
A OAB também afirmou que o “ex-presidente Jair Bolsonaro e aliados não procuraram a instituição para solicitar apoio a críticas infundadas contra o sistema eleitoral” além de afirmar que “caso alguém pedisse apoio da OAB para a causa, receberia uma resposta negativa”.
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A declaração da ordem se deu devido ao fato do ex-presidente Bolsonaro ter mencionado o nome da OAB em um vídeo durante uma reunião ministerial realizada em Brasília.