O ministro da Educação, Camilo Santana (PT) afirmou, nessa segunda-feira (7) aos jornalistas, que até setembro irá encaminhar ao Congresso Nacional, uma proposta consolidada com mudanças, as quais tem como referência a consulta pública iniciada em maço deste ano, quando o atual protocolo de ensino começou a ser avaliado. Em abril, o Ministério da Educação suspendeu o calendário de implementação.
Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil
O MEC já esboça mudanças na grade disciplinar do (EM), que deve passa dos atuais 60%, para 80% de carga horária comum. Assim, o aluno terá, a mais, 2,4 mil horas comuns. Uma das mudanças são a inclusão de disciplinas comuns na grade curricular. Atualmente, somente matemática, educação física, arte, língua portuguesa e filosofia fazem parte dessa lista.
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Com a nova prerrogativa, as línguas estrangeiras (inglês e espanhol), literatura, geografia, física, química, sociologia, biologia e educação digital, fazem parte da grade comum. Conforme a proposta do MEC, essas disciplinas não poderão ser realizadas pelo método EAD (educação à distância).
Conforme o ministro, o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), também deve sofre modificações, entretanto somente em 2025. Até lá, o novo formato do Enem deve passar por um debate com a sociedade e obedecendo ao novo Plano Nacional da Educação (PNE).
“Queremos uma escola criativa, acolhedora e que dê oportunidade ao jovem, trabalhamos para que tudo seja resolvido em 2023 para evitar descontinuidade e prejuízo acadêmico no ano de 2024”, disse Camilo. “A escola precisa ser atrativa e acolhedora para os jovens poderem ir para lá”, afirmou.