Nesta segunda-feira (9), o Movimento dos Trabalhadores Sem Terra, divulgou uma nota de apoio ao grupo terrorista Hamas, que atacou Israel no último sábado, deixando milhares de mortos e feridos na região próxima à fronteira com Gaza. Na ocasião, o grupo exalta o grupo armado de “brava resistência Palestina em Gaza”.

Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil
Conforme a nota, o MST exaltou o Hamas (sem citar o nome do grupo terrorista) sobre as ações de terror realizadas em solo israelense, as quais culminaram com uma guerra sem precedentes na região, com fortes bombardeios israelenses na cidade de Gaza, trazendo um rastro de destruição e morte.
Continua depois da Publicidade
O movimento acredita que o ataque do Hamas no último final de semana foi “legítimo” afirmando que “a Resistência Palestina em Gaza, reagiu, de maneira legítima, às agressões e à política de extermínio que Israel implementa na região há mais de 75 anos”, diz o MST.
O MST recebe financiamento de dinheiro público e possui fortes laços com o governo Lula e ao Partido dos Trabalhadores. O PT em 2021, juntamente com o Partido Comunista do Brasil (PC do B) e o Partido Socialismo e Liberdade (PSOL) também já declararam abertamente apoio ao grupo terrorista, por meio de um manifesto público. O Hamas parabenizou o presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), pela sua vitória nas eleições de 2022.
O Brasil está na posição de “neutralidade” na questão entre Israel e Palestina. Neste sábado (7) n, logo após o ataque do Hamas, o Itamaraty emitiu duas notas condenando a violência no Oriente Médio. Entretanto, nas duas notas o governo brasileiro não mencionou o grupo Hamas.
Continua depois da Publicidade
Leia a íntegra a nota do MST, que defende o ataque terrorista do Hamas:
“O Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) do Brasil mais uma vez reitera nosso apoio total e irrestrito à luta do povo Palestino pela sua autodeterminação e contra a política de apartheid implementada por Israel.
Continua depois da Publicidade
A Resistência Palestina, desde Gaza, reagiu, de maneira legítima, às agressões e à política de extermínio que Israel implementa na região há mais de 75 anos.
Gaza foi transformada pelo governo sionista de Israel em uma prisão a céu aberto! Um campo de concentração isolado do resto do mundo, permanentemente atacado e bombardeado pelo exército de Israel.
Um território de 365 km2 onde vivem mais de 2 milhões de palestinas e palestinos que foram expulsos de suas casas e suas terras pelo exército e por colonos de Israel. Um dos territórios mais densamente povoados do mundo, em que as pessoas não tem a liberdade de ir e vir; são privados de comida, água, medicamentos, energia, assistência médica, entre outros direitos.
À brava Resistência Palestina em Gaza: seguiremos apoiando e defendendo o direito legitimo dos povos a reagir contra a opressão!
Ao povo de Gaza: vocês são um exemplo de resiliência para todos e todas que lutam por um mundo mais justo, onde os povos tenham o direto de definir seus próprios destinos, sem intervenções e colonizações.
O Movimento Sem Terra pretende realizar na tarde desta terça (10), um ato em apoio a Palestina com a participação de movimentos sociais, religiosos e partidos políticos.