Os metroviários de São Paulo e os funcionários da Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp) entraram em greve nesta terça-feira (3) por um período de 24 horas, paralisando o serviço de nove linhas do Metrô e da CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos) e de parte do abastecimento de água da capital paulista. Em votação simbólica, os trabalhadores do metrô paulista, confirmaram o evento na noite de segunda-feira (2).

Foto: Rovena Rosa/Agência Brasil
O governo do Estado de São Paulo informou través de nota nas redes sociais as linhas afetadas pela paralisação:
Continua depois da Publicidade
- metrô – estão paralisadas as linhas 1 (Azul), 2 (Vermelha), 3 (Verde) e 15 (Prata). As demais funcionam normalmente;
- CPTM – estão paralisadas as linhas 10 (Turquesa), 12 (Safira) e 13 (Jade); já as linhas 7 (Rubi) e 11 (Coral) funcionam parcialmente. As demais funcionam normalmente.
Sobre a Companhia de Saneamento Básico do Estado (Sabesp), a paralisação não afetará o serviço de fornecimento de água e tratamento de esgoto, pois apenas os setores de arrecadação e manutenção devem ficar parados.
Tarcísio de Freitas, governador paulista, considerou a greve abusiva, pois existe um movimento contra a privatização desse serviço, e afirmou que esse movimento prejudicou milhões de trabalhadores nesta terça-feira (3).
“Infelizmente, aquilo que a gente esperava esta se concretizando. Temos uma greve de metrô, CPTM [Companhia Paulista de Trens Metropolitanos] e Sabesp [Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo]. Uma greve ilegal, abusiva, claramente política. Uma greve que tem por objetivo a defesa de um interesse muito corporativo”, disse.
Continua depois da Publicidade
Devido à greve, o governo paulista decretou ponto facultativo para o funcionalismo estadual e o rodízio de carros foi suspenso. Também foram liberados, mais ônibus para suprir a necessidade da população.
Na semana passada, os funcionários do Metrô paulista, CPTM e Sabesp realizaram assembleias para discutir a paralisação dos seus serviços. Apesar dos trabalhadores sejam contra as privatizações das empresas, o Tribunal Regional do Trabalho (TRT-SP) proibiu a greve geral dos metroviários.
Continua depois da Publicidade
Segundo a determinação judicial proferida pelo Desembargador Celso Ricardo Peel Furtado de Oliveira, na última sexta-feira (29), a circulação de 100% da frota de três deve ser assegurada, nos horários de pico (das 6h às 9h e das 16h às 19h) e 80% nos demais períodos, sob pena de multa no valor de R$500 mil.