MUNDO

Maria Corina Machado é presa na Venezuela após participar de protesto contra Nicolás Maduro

Prisão ocorre um dia antes da cerimônia de posse de Maduro, que venceu campanha controversa de reeleição em julho de 2024


A líder da oposição venezuelana, Maria Corina Machado, foi presa nesta quinta-feira (9), na região de Chacao (município de Caracas-capital da Venezuela). As informações foram divulgadas pela imprensa local e pela assessoria da oposição ao atual regime chavista. Após cinco meses sem aparições públicas, Maria estava participando de uma manifestação contra o ditador da Venezuela, Nicolás Maduro.

Foto: Redes Sociais

Em postagem na rede social “X” (ex-twitter), a assessoria do Comando de Campanha Nacional, Machado e Edmundo González, afirma que agentes de contrainteligência do regime ditatorial de Nicolás Maduro “dispararam contra as motocicletas que faziam o transporte de Corina”.

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“María Corina foi violentamente interceptada ao sair da concentração em Chacao [município de Caracas]. Esperamos confirmar sua situação em minutos. Agentes do regime dispararam contra as motos que a transportavam”.

Até o momento, é desconhecida a localização da líder da oposição venezuelana. Edmundo González, que disputou a recente eleição presidencial contra Maduro, se declarou em uma rede social pedindo a libertação imediata de Corina.

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Eleição sob suspeita

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No dia 28 de julho de 2024, foi realizada a eleição presidencial na Venezuela, onde o atual presidente do país, Nicolás Maduro disputou sua reeleição com Edmundo González que representou a oposição do regime chavista.

Contudo, o resultado do pleito homologado pela autoridade eleitoral e o tribunal superior do país (simpatizantes a causa chavista e comandada por Nicolás Maduro) que deu a vitória ao atual mandatário venezuelano, foi considerado controverso pela oposição, pois desde o dia seguinte à eleição essas mesmas autarquias públicas, não divulgaram os resultados detalhados das urnas eletrônicas.

O partido de Edmundo González publicou boletins de urnas com as contagens de votos mostrando a evidência da vitória do candidato da oposição.  Edmundo González de 75 anos, vem ganhando o apoio de governos de todo o mundo, principalmente do governo dos Estados Unidos, que considera González, como presidente eleito.