Desavença

Marcelo Serafim e Amom trocam acusações de cunho político na Câmara Municipal

O vereador Amom iniciou a discussão pedindo mais esclarecimentos do líder do prefeito David Almeida, o vereador Marcelo Serafim, pelo fato de não concordar com a tramitação da matéria.


O clima ficou tenso na sessão plenária da Câmara Municipal de Manaus (CMM), nessa quarta-feira (17), após os vereadores Marcelo Serafim (Avante) e Amom Mandel (Cidadania) trocarem acusações de cunho político na Casa.

Tudo começou em virtude de um projeto do Executivo Municipal que foi deliberado pelos vereadores no parlamento. O vereador Amom iniciou a discussão pedindo mais esclarecimentos do líder do prefeito David Almeida, o vereador Marcelo Serafim, pelo fato de não concordar com a tramitação da matéria.

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Marcelo Serafim então usou a tribuna para pedir respeito por parte do vereador pois, segundo ele, Amom divulga nos perfis sociais acusações contra pontualidade dos vereadores em plenário.

“Vossa excelência (vereador Amom) sabe que o projeto tem hora pra discutir, e sabe disso. Você está acostumado a chegar nesse plenário, e eu vejo chegar quase todo dia, às 9h20, e postar fotos dizendo que não tem ninguém no plenário. Vossa excelência tem de parar de brincar com esse parlamento”, afirmou Serafim.

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Marcelo Serafim prosseguiu ainda dizendo que sabia muito bem como vereador Amom chegou ao parlamento, usando blogs e portais a seu favor com fins eleitoreiros. “Não vou admitir que, por um caprichosinho eleitoral, a imagem dessa casa seja exposta. Eu sei quem vossa excelência é, e como chegou aqui nessa Casa. Não tenho medo da imprensa que vossa excelência paga”, disparou Marcelo Serafim.

Em seguida, o vereador Amon também usou a tribuna para pedir respeito e dizer que não compactua com as acusações.  “Eu não vou admitir que nenhum crime seja cometido, calúnia, injúria e difamação. Estão no código penal, vereador (Marcelo), e vossa excelência não é impune. Não tenho medo de vossa excelência”, disse.

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Amom prosseguiu afirmando que foi eleito sem compra de votos.  “Vossa excelência não é meu pai e nem minha mãe e não tente se referir a mim; não cheguei aqui por compra de votos”, comentou.