Na manhã desta terça-feira (13), o presidente Lula (PT) estreou em todas as suas redes sociais o programa “Conversa com o presidente”. A “live” que passa a ser semanal, tem o objetivo de aproximar o petista com o público presente na internet. Entretanto, diferente das “lives” produzidas pelo seu antecessor, o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) (que utilizava somente um celular e internet), o “Conversa com o presidente” tem transmissão pela “TV Brasil e TV PT” e a direção do jornalista (ex-globo), Marcos Uchôa, que fez alguns questionamentos sobre o governo petista em um bate-papo informal com o presidente.

Foto: Ricardo Stuckert/PR
O programa foi veiculado “ao vivo” pelas redes sociais, visando reeditar as lives produzidas pelo ex-presidente Bolsonaro, que realizava semanalmente às quintas-feiras. Apesar da produção com equipamentos e imagens de qualidade, além da apresentação e condução do programa por um profissional de comunicação, a audiência do projeto foi considerada “tímida”, atingindo um pico de 6 mil aparelhos conectados “simultaneamente” com o YouTube do presidente.
Continua depois da Publicidade
Ao final da transmissão, o “Conversa com o presidente” teve a visualização de 12 mil usuários da plataforma, a audiência foi bastante inferior em comparação com as produzidas pelo ex-presidente Bolsonaro que no início de seu mandato o pico atingia cerca de 200 mil visualizações simultâneas, e no final da sua gestão o pico atingia mais de 150 mil acompanhamentos dos internautas.
Apesar do uso de atributos (mídia estatal e redes oficiais), pelo atual presidente, em fevereiro de 2022 a União foi proibida pelo Ministério Público Federal (MPF) de utilizar as contas do Governo Federal nas redes sociais para promover publicidade de quaisquer autoridades e agentes públicos. Conforme o MPF, a ação descumpre o art. 37, § 1º da Constituição Federal (Executivo não inclua nas publicações nomes, símbolos e imagens ou qualquer identificação de caráter promocional de pessoas).

Imagem: YouTube
Durante a entrevista, o presidente falou sobre o início de seu governo e também os planos de projetos futuros.
Continua depois da Publicidade
“Trabalhamos mais do que em qualquer momento da nossa história porque encontramos um país destruído e tivemos que reconstruir. Quem já reformou uma casa, uma garagem, sabe que fazer uma reforma e reconstruir é muito mais difícil que fazer uma coisa nova. Como nós tínhamos uma quantidade enorme de políticas públicas que tinham dado certo, a gente então resolveu recriar essas políticas públicas para, a partir de agora, do dia 2 de julho, lançar um grande programa de obras para o desenvolvimento nacional, obras de infraestrutura em todas as áreas”.