O presidente Lula (PT) comemorou nesta quarta-feira (22) o acordo firmado entre Israel e o grupo terrorista do Hamas que propõe a troca de reféns e um cessar-fogo de quatro dias. Lula declarou também que espera além do acordo de paz provisório, um possível caminho para o fim da guerra que já vitimou mais de 13.700 pessoas. A declaração do petista foi feita durante reunião virtual da cúpula do G20, onde o Brasil irá assumir a presidência em dezembro desse ano.

Foto: Ricardo Stuckert/PR
“Espero que esse acordo possa pavimentar o caminho para uma saída política e duradoura para este conflito e para a retomada do processo de paz entre Israel e Palestina”, disse o presidente.
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O acordo entre Israel e Hamas foi selado na noite dessa terça-feira (21), após vários encontros entre o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu e outras autoridades de governo. O acordo teve seu êxito devido a uma forte pressão internacional e uma resolução aprovada na semana passada no Conselho de Segurança da ONU.
O presidente do Brasil explanou também que para que o acordo possa dar certo, é preciso vontade política de todos os agentes envolvidos. “Esse conjunto de desafios vai exigir vontade política e determinação por parte de governantes e dirigentes de todos os países e organismos internacionais. Por meio do diálogo, temos de recolocar o mundo no caminho da paz e da prosperidade”, afirmou o petista.
Conforme o acordo, Israel deve permitir a entrada diária de aproximadamente 300 caminhões de ajuda na região de Gaza, originários do Egito, além da entrada de combustíveis durante o período de quatro dias de cessar-fogo.
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Em contrapartida, o Hamas deve libertar cerca de 50 mulheres e crianças israelenses que estão como reféns da organização terrorista na Faixa de Gaza, porém, Israel deverá também liberar cerca de 150 prisioneiros palestinos (mulheres e menores).