O presidente da Câmara dos deputados, Arthur Lira (PP-AL), declarou nesta sexta-feira (18), que o país deve proteger melhor seus ex-presidentes e que uma lei deveria ser criada para atender esta demanda. Lira tirou como referência, as acusações atribuídas ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) no caso das joias árabes.
“Só acho que o tratamento [dado a Bolsonaro no caso das joias] não é o tratamento que seja dado à instituição presidente da República”.
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Lira não soube responder aos jornalistas, como essa nova Lei seria produzida. O presidente da Câmara dos deputados também citou os casos dos ex-presidentes Michel Temer, Dilma Rousseff e do atual presidente Lula, quando estava na condição de ex-mandatário do Brasil.
“A gente tem de ter uma legislação que não proteja nada de errado, mas que dê uma certa qualidade de vida para qualquer ex-presidente quando deixe a Presidência da República. É assim nos Estados Unidos e nos países mais civilizados”, disse Lira.
Arthur Lira concedeu essa entrevista durante ao ato de filiação do secretário da Casa Civil do Estado de São Paulo, Arthur Lima, ao Partido Progressista na capital paulista. Na ocasião, Lira defendeu a entrada do PP no governo Lula, pois sem a maioria do parlamento, não há como governar. Porém, Arthur enfatizou que, a decisão cabe ao petista.
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“O governo que se elegeu não elegeu maioria no Congresso Nacional. Como ele vai governar? Não existe meio governo de coalizão ou meio ‘toma lá, dá cá’. Ou é governo de coalizão, ou é ‘toma lá, dá cá’”.