Após os ataques a mísseis ocorridos no Irã, na noite dessa quinta-feira (18), na cidade de Ghahjaworstan a 340 km da capital Teerã, líderes mundiais reagiram com preocupação, nesta sexta-feira (19), a investida militar que possivelmente foi realizada por Israel (ainda não confirmada pelas autoridades israelenses), em resposta as centenas de drones e mísseis lançados pelo Irã contra o território israelense ocorrido no último sábado (13).
Após um encontro com o primeiro-ministro da Finlândia, Petteri Orpo, na cidade finlandesa de Lappeenranta perto da fronteira com a Rússia, a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, disse que é preciso que os dois países e seus aliados parem de trocar provocações, a fim de evitar a escalada da violência e tensões no Oriente Médio.
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“É absolutamente necessário que a região permaneça estável e todas as partes se abstenham de novas ações”, disse.
O ministro das Relações Exteriores da Itália, Antonio Tajani, afirmou em uma postagem na sua rede social X (antigo Twitter), que está atento às movimentações no Oriente Médio e que irá levar a pauta dos ataques para a reunião do G7 que acontece, nesta sexta-feira (19), em Capri, na Itália.
Em um comunicado, os ministros das Relações Exteriores do Canadá, França, Alemanha, Itália, Japão, Reino Unido e Estados Unidos, juntamente com o representante da União Europeia, divulgaram um comunicado apoiando Israel.
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“Israel e o seu povo têm a nossa total solidariedade e apoio e reafirmamos o nosso compromisso com a segurança de Israel. As ações do Irã [em 13 de abril] marcam um passo inaceitável no sentido da desestabilização da região e de uma nova escalada, que deve ser evitada”.
O governo do Egito emitiu um comunicado afirmando sua preocupação frente à escalda da violência entre Israel e Irã, e pede que as duas nações utilizem a diplomacia para a resolução do conflito, seguindo a Carta dos Direitos Humanos da Organização das Nações Unidas (ONU).