Após o tribunal de Delaware, nos EUA anular nessa quarta-feira (25), um acordo proposto entre os promotores federais e Hunter Biden sobre seu envolvimento em fraudes fiscais, o filho do presidente dos EUA se declarou inocente das acusações. A expectativa era que Hunter Biden se declarasse culpado de duas contravenções fiscais. No mês passado, Hunter havia fechado um acordo de culpa para os dois crimes fiscais, além do porte ilegal de uma arma de fogo. O contrato foi divulgado no dia 20 de junho em documentos judiciais.
Foto: AP/Andrew Harnik, Arquivo
Contudo, uma reviravolta ocorreu, após a decisão da juíza responsável pelo caso, Maryellen Noreika (nomeada por Donald Trump), rejeitar o acordo proposto anteriormente. Na decisão, a magistrada expressou preocupação com uma cláusula do acordo que isentava Hunter de processos por uma acusação relacionada a porte de armas, em um caso separado. Conforme a juíza, é necessário mais tempo para revisar o acordo.
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Segundo o pacto, a procuradoria renuncia o direito de levar Biden a julgamento em outro caso do qual também é acusado, de possuir uma arma de fogo, apesar de ter problemas de dependência, o que poderia implicar uma pena de vários anos de prisão.
Hunter Biden responde a um processo criminal no Tribunal Distrital dos EUA em Delaware, sobre o não pagamento de impostos de mais de US$ 1,5 milhão em receitas nos anos 2017 e 2018. Os promotores de defesa informaram que Biden, possui apenas uma dívida de US$ 100.000.
Foto: Anna Moneymaker/Getty Images
Diante das informações apresentadas, Noreika disse que “ficou claro que houve um desacordo entre os promotores federais e os advogados de Hunter, com isso, o que se esperava ser uma audiência de confissão de rotina, se transformou em um caso de três horas, com negociações silenciosas entre advogados. Por esta razão, o acordo foi momentaneamente quebrado e ficou suspenso até ser examinado”.
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Após a decisão judicial, a defesa de Hunter Biden, e os promotores do Departamento de Justiça concordaram com um novo acordo judicial mais limitado em relação aos crimes fiscais de Biden. Com o novo pacto, o filho do presidente Joe Biden ainda irá se declarar culpado das transgressões fiscais de 2017 e 2018. O acordo também cobrirá sua conduta tributária nos três anos anteriores.
Na segunda-feira (24), o presidente da Câmara dos Representantes, Kevin McCarthy, disse em entrevista à rede de TV ‘Fox News’ que as investigações sobre Hunter, estão chegando ao nível de impeachment. “Este presidente utilizou algo que não vimos desde Richard Nixon, a instrumentalização do governo em benefício de sua família, negando ao Congresso a capacidade de exercer supervisão”, disse.