Segundo o jornal argentino Clarín, nesta quarta-feira (25) a terceira colocada nas eleições presidenciais da Argentina, Patricia Bullrich, divulgou seu apoio no segundo turno das eleições ao economista Javier Milei contra o ministro da economia do atual governo, Sergio Massa. O embate final entre os candidatos ocorrerá no dia 19 de novembro.
Conforme o Clarín, Bullrich esteve na casa do ex-presidente da Argentina Mauricio Macri na madrugada desta quarta (25), onde ratificou seu desejo de apoiar Milei. Prontamente, Macri concordou com a decisão de Patrícia, porém não informou se apoiaria diretamente o candidato da direita nas eleições presidenciais.
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A decisão de Bullrich é mais um alinhamento entre as partes devido a mesma ser a presidente do partido Proposta Republicana (PRO), com liderança do ex-presidente Macri. A informação da reunião entre os líderes foi também para decidir se o apoio seria apenas eventual ou se estenderia para uma aliança de uma eventual participação no governo. Entretanto, o encontro foi suspenso.
Após o aval de Macri, a terceira na disputa presidencial fez uma declaração pública para anunciar o apoio. “A urgência nos desafia a não sermos neutros diante do perigo da continuidade do Kirchnerismo com Sergio Massa”, disse Bullrich.
Para Patrícia, a vitória do ministro da Economia “provocaria uma nova etapa histórica sob o domínio do populismo corrupto que levaria ao declínio final do país”. Bullrich declarou que o apoio é dela e de Luis Petri – seu vice na chapa na votação do primeiro turno. A candidata afirmou que o seu partido PRO não oficializou o apoio. A coalizão “Juntos por el Cambio” também não oficializou seu apoio. “É uma decisão político-estratégica”, afirmou Bullrich.
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Patrícia também apresentou um possível “perdão” a Milei por declarações contra a mesma durante a campanha eleitoral. “Temos diferenças, por isso competimos. Nós não os escondemos. A maioria dos argentinos optou por uma mudança. Representamos uma parte dessa mudança. Não podemos ser neutros. Estamos diante do dilema da mudança ou da máfia. Quando a Pátria está em perigo, tudo é permitido”.
“Quando o país está em perigo, tudo é permitido, exceto não defendê-lo”, afirmou Bullrich em postagem no X. Ela disse ainda que “a urgência do momento nos desafia a não sermos neutros diante do perigo da continuidade do kirchnerismo que Sergio Massa significa”.
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Na segunda-feira, Milei declarou ao jornal argentino La Nación de uma possível indicação de Bullrich para ser a ministra de seu governo, caso seja o vencedor. “Me parece boa [a escolha de] Patrícia como ministra de Segurança”.