O ministro das Cidades, Jader Filho, declarou nessa quarta-feira (19) que o governo federal definiu novas regras para permitir “entrada zero” no financiamento de imóveis pelo novo Minha Casa, Minha Vida. Para que essas diretrizes possam ser efetivadas, o governo deve aumentar o auxílio nas parcerias com Estados e municípios, para enfim permitir a redução ou isenção do valor de entrada. As parcelas futuras também devem ficar menores.
Foto Valter Campanato/Agência Brasil.
Em entrevista para a Empresa Brasil de Comunicação (EBC), Jader, declarou que o maior problema para o trabalhador comprar seu imóvel, está no valor da entrada.
Continua depois da Publicidade
“Nos financiamentos pelo FGTS, fizemos um trabalho para que mais famílias tenham acesso. Identificamos que a principal dificuldade que as pessoas tinham era o valor da entrada. As pessoas geralmente já têm o valor da parcela, a qual é o valor que elas pagam de aluguel. E muita das vezes o aluguel que elas pagam é menor que a parcela que irão pagar. Por isso aumentamos o subsídio do governo federal, que desde 2017 não tinha atualização, e diminuímos as taxas de juros”.
Com a nova regra, haverá um aumento do auxílio para completar a compra do imóvel pelo Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS). De acordo com fatores populacionais, sociais e de renda, o teto passou de R$47.500, para R$55.000.
Foto: Divulgação
Para os cotistas do FGTS da Faixa 3*, as taxas de juros passarão a 7,66% ao ano. Já para os profissionais não cotistas terão juros de 8,16%. Conforme o ministro, as duas medidas, somadas a uma complementação através dos Estados e municípios, podem proporcionar uma ampliação do alcance do programa.
Continua depois da Publicidade
“Estamos buscando prefeituras e Estados para podermos complementar e somar esforços. Por exemplo, se no Rio de Janeiro o governador ou prefeito quiserem entrar junto conosco, a gente soma os subsídios e com isso a gente tem capacidade não só de zerar a entrada como de abater parte das parcelas”, afirmou.
*Faixa — 3:
Continua depois da Publicidade
O programa Minha Casa, Minha Vida, disponibiliza, nessa versão, subsídios para as famílias com renda bruta mensal de R$ 4.400,01 a R$ 8.000. As taxas de juros nessa modalidade são mais baixas, e variam de 7,66% a 8,16% ao ano.