Foi anunciado pelo Almirante Daniel Hagari, porta-voz das Forças de Defesa de Israel (FDI), que as tropas do Exército israelense tomaram o controle na manhã desta segunda-feira (9), de todas os assentamentos ao redor da Faixa de Gaza. Conforme o militar, até o momento, ainda não tem informações sobre o início da incursão militar por terra do Exército israelense contra o grupo terrorista Hamas.
Foto: YouTube/Domingo Espetacular
A declaração foi realizada após 48 horas do ataque terrorista surpresa do grupo radical islâmico, no sábado (7), onde foram disparados da Faixa de Gaza milhares de foguetes e uma invasão por terra de grupos armados, que invadiram casas, matando pessoas e fazendo reféns homens, mulheres, crianças e idosos. A incursão dentro de Israel é considerada uma das maiores desde o ataque ocorrido na Guerra da Independência em 1948.
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O ministro da Defesa de Israel, Yoav Gallant, afirmou nesta segunda-feira (9), ter dado a ordem para que o FDI exerça um “cerco completo” a Gaza. Na ocasião, não serão fornecidos alimentos, eletricidade, combustível ou água ao território, que está cercado por Israel e o Egito em três flancos de batalha contra o Hamas.
Em apoio ao Hamas, o grupo terrorista “Hezbollah” também anunciou sua participação na invasão, reivindicando a responsabilidade em ataques a três pontos israelenses, em uma área identificada como Fazenda Shebaa, onde supostamente utilizaram mísseis de artilharia. Em retaliação, o Estado de Israel revidou o ataque enviando mísseis contra áreas do Líbano, onde os ataques partiram.
Foto: YouTube/Domingo Espetacular
O número de vítimas contabilizados oficialmente pelo Ministério da saúde palestino, na faixa de Gaza, está em 560 mortos e 2.200 feridos. Em Israel, o número de mortos, segundo o FDI está em 700 mortos e 7 na Cisjordânia. A Agência de Assistência e Obras das Nações Unidas, afirma que quase 74 mil pessoas estão refugiadas em 64 abrigos da instituição.
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Muitas das vítimas nos números apresentados são de estrangeiros (entre mortos, feridos e sequestrados). A maioria dessas vítimas estrangeiras estavam participando de um festival de música eletrônica no deserto, nas proximidades da fronteira com a Faixa de Gaza. Sobre a questão dos brasileiros que moram ou estavam de visita ao país, o Itamaraty, ainda não tem relatos sobre mortos ou feridos, entretanto há três brasileiros desaparecidos na região.