O governo federal lançou nesta quarta-feira (31) uma plataforma da Produtividade e uma ferramenta de acesso ao novo Brasil Mais Produtivo. O programa federal visa aumentar a produtividade e a competitividade da micro, pequena e média empresa no país. A ação está incorporada no projeto Nova Indústria Brasil do governo Lula, que pretende reindustrializar o país.

Foto: Divulgação Sebrae
O evento de apresentação do programa, contou com a presença do vice-presidente da República, Geraldo Alckmin (PSB), e o ministro do Empreendedorismo, Márcio França (PSB). “Eles [empreendedores] acham que queremos cobrar impostos. […] Precisamos trazer de volta a confiança dessas pessoas. A iniciativa de criar em formato de plataforma tem que vir incorporada e unificada”, disse França.
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Alckmin também discursou na cerimônia e afirmou a sua defesa em fortalecer o comércio intra-regional da América do Sul.
Para os empresários que estejam interessados em participar do projeto, o lançamento dessa plataforma marca também o início da nova fase do BMP, que, a partir deste ano, deve focar na transição tecnológica das companhias.
As empresas selecionadas pelo programa irão receber o atendimento do Sebrae e também pelo Senai. O assessoramento empresarial terá como foco a melhoria da gestão, inovação, mercado, manufatura, suscita, eficiência energética e transformação digital.
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O programa Brasil Mais Produtivo irá receber o investimento de R$ 2 bilhões. A meta do projeto é atender 200 mil empresas pela plataforma digital até 2027. Do total das empresas, 93.000 serão atendidos direta e presencialmente nas primeiras fases do programa. O objetivo do projeto é digitalizar 90% das pequenas empresas do país.
O Sebrae informa que 50.000 empresas devem receber orientações, diagnósticos e planos de melhorias, com a participação de agentes locais de inovação. Após o término dessa fase, 30.000 negócios devem obter acolhimento interligado com consultorias em Manufatura Enxuta e Eficiência Energética.
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O programa Brasil Mais Produtivo foi criado em 2016, onde as instituições parceiras agiam separadamente em duas frentes:
- Sebrae oferecia consultorias ao setor de Comércio e Serviços;
- Senai atendia a indústria.
Com o novo desenho, as duas entidades devem atuar de forma coordenada.