A Receita Federal divulgou, nesta quinta-feira (24), dados relacionados à arrecadação fiscal do governo no ano de 2022, com recorde de R$ 2.218.484 trilhões. O resultado classifica como o maior da série histórica, iniciada em 1995. Conforme os dados apresentados pela Receita Federal, descontada a inflação, o ganho real equivale a 8,18%, em comparação ao mesmo período de 2021, quando atingiu R$ 1.878.816 trilhão.
Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil
Os ganhos tributários também tiveram recorde em dezembro de 2022, registrando R$ 210,2 bilhões. Um ganho real de 2,47% em relação ao mesmo mês em 2021 (R$ 205,1 bilhões). Em novembro de 2022, o valor arrecadado foi de R$ 173,1 bilhões.
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Em consideração a quantia administrada pelo Fisco, o valor em dezembro de 2022 é de R$ 204 bilhões. Os recursos sob responsabilidade de outros órgãos, no que lhe concerne, tiveram a soma de R$ 6,18 bilhões.
A arrecadação obteve um crescimento real em todos os meses do ano passado em comparação ao mesmo período de 2021. O Fisco cita 3 fatores que influenciaram no resultado da alta em dezembro, os quais são: a taxa de juros, as Importações e os impostos.
- A Taxa de juros – que obteve crescimento real de 67,23% na arrecadação de imposto sobre ganhos de capital em razão do aumento da taxa básica de juros, (Selic);
- As Importações – que apresentaram uma redução das alíquotas do Imposto de Importação;
- Os Impostos – que obtiveram uma queda nas alíquotas do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI), além do PIS/Cofins e da Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico (Cide) sobre os combustíveis.