A agência de classificação de risco (Fitch Ratings), divulgou nesta quarta-feira (26) a elevação do Brasil na classificação de nota de crédito. Na ocasião, a nota passou de (-BB) para (“BB” ‘com expectativa estável’). Segundo a agência, o resultado é o reflexo da melhora do “desempenho macroeconômico e fiscal acima do esperado, em meio a choques sucessivos nos últimos anos, políticas proativas e reformas que apoiaram isso”.

Imagem: Reuters
Segundo a “Fitch Ratings” o país enfrentou “tensões políticas persistentes” desde 2018, quando a empresa rebaixou a nota do país. Mas que conseguiu “progresso em importantes reformas para enfrentar os desafios econômicos e fiscais”.
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A empresa cita também a reforma tributária e as novas regras ficais como ações positivas para o Brasil, e diz esperar que essas medidas “ancorem uma consolidação gradual”. A Fitch também afirma esperar que o governo do presidente Lula (PT) trabalhe em “melhorias adicionais”.
A agência projeta um crescimento real do Produto Interno Bruto (PIB) de 2,3% em 2023. Anteriormente a Fitch esboçou um aumento de apenas 0,7%. Outra previsão da empresa, foi sobre o crescimento estrutural no médio prazo ao ano, que ficou na casa de 2,0%. A perspectiva da Fitch, com o resultado das mudanças fiscais, é esperado um resultado primário de 0% em 2024 e 0,5% em 2025.
Na questão da dívida/PIB, a projeção é de um aumento de 75% para este ano e de crescimento para os próximos anos, entretanto, a crescente será em ritmo lento e a partir de um ponto de partida melhor do que em previsões anteriores.
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Imagem: Divulgação
O ministério da Fazenda divulgou uma nota reiterando seu compromisso nas melhoras econômicas do país. Veja um trecho da nota.
“O Ministério da Fazenda reitera seu compromisso com a agenda de reformas em curso, que contribuirá não apenas para o melhor balanço fiscal do governo, mas também levará à redução das taxas de juros e à melhoria das condições de crédito, ao mesmo tempo, em que assegurará a estabilidade dos preços”.
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A pasta da Fazenda também afirmou que serão criadas as condições para a ampliar os investimentos públicos e privados e a geração de empregos. O ministério também assumiu o compromisso de aumentar a renda e maior eficiência econômica, considerando elementos essenciais para o desenvolvimento econômico e social do Brasil.