O governo dos Estados Unidos anunciou nesta quarta-feira (28) um comunicado no qual o país irá suspender vistos para estrangeiros que estejam “censurando” americanos. A determinação também deverá ser aplicada a autoridades públicas.
Foto: Divulgação
O anúncio da determinação foi feito por meio de uma publicação no X (antigo Twitter) pelo secretário de Estado dos EUA, Marco Rubio. O secretário americano chegou a citar a América Latina na postagem, contudo, não detalhou nenhuma outra medida a ser implementada pelo governo dos EUA.
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“É inaceitável que autoridades estrangeiras emitam ou ameacem com mandados de prisão cidadãos americanos, ou residentes americanos por postagens em plataformas americanas em redes sociais enquanto estiverem fisicamente presentes em solo americano”, disse Rubio.
Segundo a agência de notícias Reuters, o secretário de Estado americano afirmou ser inaceitável que autoridades estrangeiras tenham que obrigar plataformas tecnológicas americanas a moderem conteúdo na web.
“A liberdade de expressão é essencial ao estilo de vida americano — um direito inato sobre o qual governos estrangeiros não têm autoridade”, adicionou.
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Apesar do anúncio, Rubio não citou países ou nomes de pessoas específicas que seriam inseridas nessa determinação, entretanto, o secretário afirmou que algumas autoridades estrangeiras efetuaram “ações flagrantes de censura contra empresas americanas de tecnologia e de cidadãos e residentes americanos, as quais, não tem autoridade para fazê-lo”.
A declaração de Rubio não citou países ou indivíduos específicos que seriam alvos, mas observou que algumas autoridades estrangeiras tomaram “ações flagrantes de censura contra empresas de tecnologia americanas e cidadãos e residentes americanos quando não têm autoridade para fazê-lo”.
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Contudo, o conselheiro de Donald Trump, Jason Miller, marcou o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), em uma postagem no X (antigo Twitter) sobre o anúncio feito por Rubio, na questão da restrição de vistos para estrangeiros, que estariam “censurando” americanos.