TERROR

Equador passa por uma crise de segurança pública e presidente declara estado de emergência

O presidente equatoriano determinou, durante a declaração de estado de emergência, um toque de recolher e o envio de tropas militares nas ruas com poder de polícia


Segundo as autoridades do Equador, a onda de violência que atinge o país já deixou ao menos 10 mortos. Nessa terça-feira (9), o presidente Daniel Noboa, na segunda-feira (8), decretou “estado de emergência” de 60 dias, devido à crise instalada no país. O conflito se deu após o desaparecimento da prisão do líder do grupo criminoso Los Choneros, José Adolfo Macías, conhecido como “Fito”.

Imagem: YouTube

Após o ‘sumiço’ de “Fito”, rebeliões ocorreram nas prisões do país que se estenderam para fora dos muros, levando caos à população equatoriana. O presidente equatoriano determinou, durante a declaração de estado de emergência, um toque de recolher e o envio de tropas militares nas ruas com poder de polícia. Noboa classificou 22 facções criminosas que atuam no Equador como grupos terroristas.

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Inúmeras ocorrências de prisões foram registradas no país. Segundo as autoridades equatorianas, sete policiais foram sequestrados pelas facções. A polícia informou em suas redes sociais que três policiais foram levados de uma delegacia e até o momento não há informações sobre o paradeiro dos mesmos e um quarto policial está desaparecido, capturado por criminosos em Quito.

“Unidades especializadas foram acionadas visando localizar nossos colegas e prosseguir com a captura dos criminosos. Esses atos não permanecerão impunes”, disse a polícia.

O que mais chocou a sociedade equatoriana foi a invasão de 13 homens armados durante um programa ao vivo da estação de televisão TC. As pessoas foram ameaçadas com pistolas e metralhadoras e obrigadas pelos bandidos a comunicarem palavras contra o governo. Segundo a polícia os criminosos foram presos ainda nessa terça-feira (9).

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