ELEIÇÕES 2023

Direita Conservadora da Argentina ganha força entre os eleitores para as eleições gerais desse ano

O primeiro turno das eleições na Argentina, estão marcadas para o dia 22 de outubro, o segundo turno está previamente agendado no dia 19 de novembro


A Argentina vem passando por uma profunda crise econômica e política há vários anos, e esses dois temas devem decidir o futuro do país nas eleições presidenciais previstas para ocorrerem em outubro desse ano. Os argentinos procuram outras opções à margem dos partidos tradicionais, como o “Peronismo”. Partidos de “Direita Conservadora”, como o de, Javier Milei vem ganhando força no país.

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Autoproclamado “anarcocapitalista”, Milei é chamado de “extremista” pelos seus opositores, devido ao seu apoio e admiração aos ex-presidentes, Jair Bolsonaro (PL -Brasil) e Donald Trump (Republicanos – EUA). Javier promete mudanças radicais para recuperar a economia do país, e apresentar um discurso antissistema.

O primeiro turno das eleições na Argentina, estão marcadas para o dia 22 de outubro, e caso a disputa não seja definida nesse dia, o segundo turno do pleito argentino está previamente agendado para o dia 19 de novembro. Mas antes da disputa eleitoral, os partidos precisam realizarem eleições primárias obrigatórias no dia 13 de agosto.

Especialistas alertam que é “remota” a probabilidade de o partido peronista ser o vencedor das eleições desse ano. O país vive atualmente uma crise econômica que fez a inflação chegar a 180%, em 12 meses.

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Conforme o consultor econômico e analista internacional, Gustavo Segré, um dos motivos da crise argentina se deve a falta de empregos e o excesso de benefícios financeiros disponibilizado pelo Estado à população por meio de projetos populistas.

“A conta não aguenta mais. Isso, somado ao problema com o déficit fiscal, fez com que o governo optasse, nos últimos anos, por emitir uma abundância de pesos. A velocidade da circulação transforma isso num problema inflacionário muito grave. O governo lança um pacote de medidas para solucionar esse problema, mas de nada adianta se não trabalhar na melhora das contas públicas. A inflação não vai melhorar sem uma revisão dos gastos do Estado”, afirma.

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