A defesa de Felipe Martins (ex-assessor do ex-presidente Jair Bolsonaro – PL) adquiriu um comprovante de compra de um bilhete de viagem no nome de Martins, datado de dezembro de 2022, com destino a Curitiba, capital do Estado do Paraná. O bilhete foi emitido pela empresa de aviação Latam. A prova obtida pelos advogados do ex-assessor contraria informações divulgadas pela Polícia Federal (PF), de que Martins estaria empreendendo uma fuga do país em dezembro de 2022.
A defesa de Felipe, está confiante no relaxamento da prisão de seu cliente, pois as provas apresentadas, confirmam sua presença no Brasil no final de dezembro de 2022.
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Conforme a PF, Martins teria deixado o país a bordo do avião presidencial de Bolsonaro, com destino aos Estados Unidos (Orlando/EUA). A corporação explicou que o Departamento de Segurança Interna americano (DHS – em inglês) teria informado a PF de que Martins havia adentrado no Estado americano. Contudo, a comprovação documental de que o ex-assessor estava nos EUA nunca foi apresentada pela PF.
Devido às provas apresentadas pela instituição policial, o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, usou como base de argumentos para determinar a prisão preventiva do ex-assessor.
A informação de que Felipe Martins poderia está saindo do país, partiu de uma nota publicada pelo portal Metrópoles, em 4 de outubro de 2023, sendo prontamente observada pela PF, porém as fontes e veracidade da informação não foi checada pela corporação, porém a prisão já havia sido solicitada.
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Contudo, apesar da declaração de que era “incerta” a localização do ex-assessor, a PF desconsiderou fotos de Martins publicadas em seu perfil aberto na internet. Entretanto, na Operação ‘Tempus Veritatis’ a PF rapidamente pôde localizar o paradeiro de Martins, que estava alojado no apartamento da namorada em Ponta Grossa–PR, a 117 km de Curitiba.
Entenda o caso
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Felipe Martins é acusado de participar de um esquema de golpe de Estado em 2022, para manter o então presidente Jair Bolsonaro no poder. Martins foi preso através da Operação ‘Tempus Veritatis’ no dia 8 de fevereiro deste ano, e até o momento continua preso no Complexo Médico Penal de Pinhais–PR (mesmo local usado para as prisões durante a Operação Lava Jato).