Na tarde dessa terça-feira (13) A CPMI que investiga as invasões nas sedes dos três poderes ocorridas no dia 8 de janeiro, aprovou uma quebra de sigilo telefônico no celular do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). O requerimento nº 390/2023 de autoria do senador Rogério Carvalho (PT), pretende investigar os dados extraídos dos celulares de Bolsonaro, obtidos pela Polícia Federal através da “Operação Venire” que investiga uma possível fraude no cartão de vacina do ex-presidente.

Marcello Casal Jr./Agência Brasil
Outros dois assessores de Bolsonaro também devem passar por uma devassa em seus celulares. O ex-ministro da Justiça Anderson Torres e o ajudante de ordem do ex-presidente, Mauro Cid, também devem ter seus dados telefônicos vasculhados pela CPMI.
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Outro membro que será convocado pela Comissão será o general Walter Braga Netto, que foi candidato a vice-presidente na chapa de Bolsonaro na eleição de 2022. Além da convocação de outros membros do governo anterior, que devem marcar presença nas oitivas da CPMI, é George Washington de Oliveira, preso após preparar e tentar detonar uma bomba nos arredores do Aeroporto Internacional de Brasília, ocorrido no final do ano passado.
Entretanto, o ex-chefe do GSI do governo Lula (PT), general Gonçalves Dias e o diretor adjunto da Abin Saulo Moura da Cunha, cujo os personagens eram os titulares nas pastas durante os incidentes ocorridos no dia 8 de janeiro, tiveram seus requerimentos de convocação “rejeitados” pelos membros da CPMI que são maioria governista. G. Dias e Saulo Cunha, são acusados pela oposição ao atual governo de omissão, pois foi identificado a presença de um dos membros (G. Dias) no local durante os protestos.