TENSÃO ÁSIA

China realiza exercícios militares marítimos e Taiwan está em alerta

Desde a “autoproclamação” de Taiwan como país independente, a China reivindica Taiwan como seu próprio território.


Em um segundo dia de exercícios militares, neste domingo (9), no mar da China, os exercícios militares simulados, tendo, virtualmente, Taiwan como alvo principal, avivam ainda mais a tensão entre os países asiáticos. O mundo teme uma possível invasão da China contra a ilha considerada rebelde pelos chineses. As informações foram divulgadas pelo Ministério da Defesa taiwanês.

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Desde a “autoproclamação” de Taiwan como país independente, a China reivindica Taiwan como seu próprio território. Há três dias, exercícios militares estão sendo realizados ao redor da ilha, iniciados um dia após a presidente de Taiwan, Tsai Ing-wen, retornar de uma rápida visita aos Estados Unidos.

Segundo a TV estatal chinesa, patrulhas do exército chinês estão em prontidão de combate e os exercícios de guerra continuam em torno da ilha de Taiwan.

“Sob o comando unificado do centro de comando de operações conjuntas do teatro, vários tipos de unidades realizaram ataques de precisão conjuntos simulados em alvos-chave na ilha de Taiwan e nas áreas marítimas circundantes, e continuam a manter uma postura ofensiva ao redor da ilha”, afirmou.

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As forças armadas chinesas divulgaram uma curta animação produzida pelo Comando de Teatro do Leste da autarquia dos ataques simulados em sua conta do WeChat, mostrando mísseis disparados de terra, mar e ar em Taiwan, com dois deles explodindo em chamas ao atingirem seus alvos.

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Fontes ligadas com a situação de segurança na região disse à rede de informações, Reuters que a China estava conduzindo ataques aéreos e marítimos simulados contra “alvos militares estrangeiros” nas águas da costa sudoeste de Taiwan.

“Taiwan não é o único alvo deles”, disse a fonte, falando sob condição de anonimato, já que não estava autorizada a falar com a mídia.

Conforme comunicado divulgado pelo Ministério da Defesa de Taiwan, até as 16h (horário local) de domingo, foram avistadas 70 aeronaves chinesas, incluindo caças Su-30 e bombardeiros H-6, bem como 11 navios, em torno de Taiwan. Conforme a autarquia taiwanesa, as forças de Taiwan “não escalarão conflitos nem causarão disputas” e responderão “apropriadamente” aos exercícios da China.