Foi divulgado nesta terça-feira (1º), o resultado da balança comercial brasileira pela Secretaria de Comércio Exterior do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, que registrou o recorde de US$ 9 bilhões em julho de 2023. No ano passado, o superávit foi de US$ 5,4 bilhões. Comparando com o resultado desse ano, o saldo de 2023 é 68,7% maior.

Foto: Santos Brasil/Divulgação
O chamado ‘Superávit comercial brasileiro’ é calculado quando as exportações superam as importações do país. E o saldo obtido no mês está abaixo da média do mercado, que indicava o montante de US$8 bilhões.
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Os números indicaram no mês de julho que as exportações somaram US$29,1 bilhões, e as importações, US$20 bilhões, indicando uma queda de 2,6% sobre as exportações e 18,2% para as importações em relação ao mesmo período de 2022. A soja foi o destaque dos números, com participação de 16,8% nas exportações em julho desse ano, em comparação com o ano passado, onde alcançou 15,8%. Entretanto, houve uma queda de 21,8% nos preços do produto.
Sobre a questão dos óleos combustíveis, foi registrado uma redução significativa na variação de preço (-39,3%) e também no total negociado no mês (-32,3%). Sobre as importações, houve uma queda na compra dos combustíveis de (-49,6%), assim como o preço (-33,9%).
No acumulado do ano, o saldo é de US$54,1 bilhões, 36,6% maior que em 2022, quando chegou a US$39,6 bilhões. O resultado dos cálculos afirma que foram negociados US$194,7 bilhões para as exportações e US$140,6 bilhões nas importações. Os maiores parceiros comerciais do Brasil, foram a China, Hong Kong e Macau com (US$29,48 bilhões), Argentina (US$4,12 bilhões). Entre janeiro a julho desse ano, foi registrado um déficit com os EUA de (US$ -2,56 bilhões) e também da União Europeia com (US$ -1,15 bilhões).