NOVO ESCÂNDALO

Arthur Maia confirma que Imagens do dia 8 de janeiro do Ministério da Justiça e Segurança Pública foram apagadas

O ministro informou que depois dos ataques, a Polícia Federal recolheu apenas as imagens de duas câmeras que considerou importante, o restante era irrelevante


O presidente da CPMI que investigas os atos do dia 8 de janeiro, deputado Arthur Maia (UB-BA) divulgou, nesta quarta-feira (30) que o Ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, alegou, que as imagens da câmera voltada para o estacionamento do prédio que abriga a pasta, assim como de outras câmeras internas que não foram enviadas à CPMI foram apagadas.

Antonio Cruz/Agência Brasil

Conforme a justificativa apresentada pelo ministro, as imagens correspondentes ao sistema de gravação desses aparelhos preservam as imagens apenas por 15 dias, sendo que essas imagens são sobrepostas por novas gravações. Embora as imagens das câmeras tenham sido deletadas, apenas algumas gravações foram preservadas.

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O presidente da CPMI, veio a público informar que as imagens foram ‘apagadas’, após a imprensa divulgar o fato da destruição das imagens do dia 8 de janeiro. Maia, então, ligou para Dino que confirmou a informação. Um dos motivos apurados pela imprensa, o ministro informou que depois dos ataques, a Polícia Federal recolheu apenas as imagens de duas câmeras que considerou importante, o restante era irrelevante.

“Temos milhares de imagens sobre o dia 8 de janeiro. A PF retirou as imagens, não foi o MJ que enviou. Essas imagens foram remetidas à CPMI, que as examinou e constatou que não estavam completas. Agora, o Capelli está buscando todas as fontes possíveis, celulares, enfim, para conseguir mais imagens, embora sejam absolutamente irrelevantes para a investigação. As gravações que apareceram serão enviadas, pois não temos nada a esconder.” Disse o ministro Dino.

Anteriormente o ministro da justiça havia negado o acesso das gravações à CPMI, alegando que poderia “prejudicar as investigações em curso”. O ministro repassou a responsabilidade dos atos para a Polícia Federal. Dino só liberou algumas imagens, após o ministro do STF, Alexandre de Moraes, determinar o envio das imagens do MJSP para análise da Comissão.

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