Após uma semana da decisão do ministro do STF, Alexandre de Moraes, de determinar a quebra de sigilo bancário e fiscal do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e da ex-primeira-dama Michele Bolsonaro, os advogados de defesa do casal entregaram ao STF os extratos bancários dos quatro anos quando estiveram no poder em Brasília. Em entrevista à Rede CNN Brasil, o advogado Paulo Cunha, disse que as informações foram disponibilizadas na quinta-feira (24).

Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil
Alexandre de Moraes, decidiu no dia 17 deste mês a quebra de sigilos bancários no exterior em nome do ex-presidente Bolsonaro, do seu ex-ajudante de ordem tenente-coronel Mauro Cid e do general da reserva Mauro César Loure na Cid, pai do tenente do Exército.
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Conforme o documento apresentado pela defesa de Bolsonaro, a entrega voluntária dos dados tornaria desnecessária a quebra de sigilo. “O peticionário comparece de forma espontânea aos presentes autos, para apresentar seus extratos bancários, do período em que atuou como Presidente da República, afastando a necessidade de se movimentar a máquina pública para apurar os dados bancários em questão”, diz.
Os advogados do ex-presidente, solicitam a justiça que seja decretado o sigilo sobre as informações financeiras de Bolsonaro. Outra questão levantada pela defesa, é que Bolsonaro, entre 2019 a 2022 “sempre prezou pela manutenção dos pilares da Constituição e se mostrou fiel aos princípios da impessoalidade, legalidade, moralidade e publicidade que fazem parte da administração pública”.