Opinião
Antonio Ximenes

A pavimentação e asfaltamento da BR-319 une todos os candidatos ao cargo de governador


Viajei durante dois dias acompanhando um comboio do Exército, com 21 viaturas, que transportaram 28 toneladas de medicamentos, alimentos, fardamento e munições de diversos calibres.

À frente do comboio estava o comandante da 12a Região Militar, General de Divisão, Omar Zendim, acompanhado por 58 militares. Foi a primeira vez na história da BR-319 que uma ação desta natureza foi realizada.

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Os militares percorreram 880 quilômetros e, dentre eles, o trecho do meio, com mais de 400 quilômetros recentemente autorizado pelo IBAMA, para que seja realizada a pavimentação e asfaltamento, o que motivou os militares a transportarem no comboio itens essenciais para 22 mil membros do Exército, que atuam na Amazônia Ocidental (Amazonas, Roraima, Rondônia e Acre), área sob o comando do general de Exército Achilles Furlan, comandante do Comando Militar da Amazônia (CMA).

A rodovia da integração nacional, como é conhecida, está em sua maior parte esburacada e com dezenas de pontes de madeiras fragilizadas, o que tem provocado acidentes com frequência e mortes.

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Mas, ao longo da estrada fui ouvindo o que pensam os moradores da região que, com unanimidade, querem a pavimentação e o asfaltamento completo da rodovia para saírem do sofrimento dos atoleiros no período do inverno amazônico e dos buracos intermináveis do verão.

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A luta para a retomada da trafegabilidade normal da rodovia federal tem mais de 40 anos e a vitória parece estar perto para milhares de amazonenses que sofrem com o isolamento por terra.

Agora, os candidatos à presidência da República terão que defender a totalidade do asfaltamento da rodovia, como tem feito os candidatos que lideram as pesquisas ao governo do Estado: Wilson Lima, Amazonino Mendes e Eduardo Braga.