A presidente nacional do Partido dos Trabalhadores, deputada Gleisi Hoffmann (PT) foi escalada pelo presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) para dar início ao processo de transição de governo em preparação para nova legislatura que se inicia no ano de 2023. Nesta segunda-feira (31), o coordenador da campanha do petista, Edinho Silva, conversou por telefone com o ministro da Casa Civil do governo Bolsonaro, Ciro Nogueira. Edinho informou a decisão de Lula que indicou a gestora petista será a responsável por fazer os primeiros contatos com a atual gestão e combinar as primeiras reuniões.
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Conforme o rito de transição de cargo, cabe à pasta da Casa Civil nomear os integrantes da nova gestão que terão acesso às informações e toda a estrutura do governo em exercício. A Lei 10.609/2002, que garante ao candidato eleito o direito de construir uma equipe com 50 cargos especiais para a realização da transição governamental, libera o início dos trabalhos já no segundo dia útil após a data do resultado do segundo turno das eleições gerais.
A Lei Federal, promulgada durante o governo Fernando Henrique Cardoso (PSDB), tem o objetivo de organizar o processo de troca de comando. Gleisi terá ainda, nessa primeira semana, uma reunião com os presidentes de partido para alinhar o processo e apoios políticos.
Lula ordenou aos coordenadores de campanha, que além da articulação de transição de governo, que também seja feito um diagnóstico do orçamento, construído pela atual equipe econômica, para 2023, visando encontrar soluções para garantir a continuidade do pagamento de R$ 600 do “Auxílio Brasil” e outros benefícios concedidos pelo governo Bolsonaro, como o vale-combustível para caminhoneiros.
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