A Ministra do turismo, Daniela Carneiro (União Brasil) irá permanecer no cargo, essa foi a decisão proferida pelo presidente Lula (PT) após uma reunião realizada no Palácio do Planalto em Brasília, nesta terça-feira (13), entre o petista a ministra e com participação de Alexandre Padilha – ministro das Relações Institucionais. A decisão contraria as expectativas de aliados do governo e de integrantes do União Brasil que acreditaram na possível destituição de Daniela da pasta ministerial.
Breno Esaki/Metrópoles
A titular da pasta do Turismo pediu desfiliação do atual partido, por acusar a direção nacional de assédio moral. Parlamentares colegas de sigla pressionam o presidente Lula para que Daniela seja removida do cargo. A ministra solicita “justa causa” na desfiliação, para não perder o seu mandato de deputada federal através da lei de fidelidade partidária (Lei 9.096, de 1995).
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O motivo do questionamento do colegiado, é a saída de Carneiro da legenda que, configura na perda de tutela sobre o ministério do turismo por parte do União Brasil. Além da pasta do Turismo, a sigla comanda o ministério da Comunicação (Juscelino Filho). O partido tem uma grande influência no ministério da Integração regional (Waldez Góes-PDT). Apesar de Góes ser de outro partido, o UB possui relevância devido a indicação do mesmo pelo senador, Davi Alcolumbre (UB).
Uma das possibilidades para permanência de Daniela no cargo, foi através de um encontro entre Lula e o seu marido, prefeito de Belford Roxo (RJ), Wagner dos Santos Carneiro – Waguinho (Republicanos) no dia 7 de junho, onde o mandatário municipal solicitou a permanência da esposa no cargo ministerial. Waguinho apoiou a candidatura de Lula em 2022 na Baixada Fluminense.
Porém o “Republicanos”, não tem intenção de participar da base do atual governo federal, pois o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, que é do partido, desponta como um dos principais nomes da Direta brasileira, na disputa para presidente do país em 2026.