TRANSTORNO

Tráfego intenso na BR-319, devido à seca nos rios da Amazônia, cria congestionamento de 4 km na região

A rodovia federal é a única via comercial que liga Roraima e Amazonas com o restante do Brasil


Devido a forte estiagem que assola o norte do Brasil, principalmente a Amazônia com a seca dos rios da região, o transporte de cargas via fluvial ficou bastante prejudicado, restando apenas o transporte terrestre via BR-319, (única estrada que liga os estados do Amazonas e de Roraima para o restante do país). Com o aumento de caminhões na rodovia e a falta de condições adequadas de trafegabilidade, a rodovia está com um congestionamento de 4 km em um trajeto de 400 km.

Foto: Reprodução

A fila quilométrica de caminhões está gerando transtorno para os motoristas que precisam entregar produtos e insumos para as capitais, Manaus e Boa Vista, sendo que algumas cargas são de produtos perecíveis, e o risco de estragar e trazer prejuízo é muito grande.

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A seca intensa que assola a Amazônia está sendo a mais grave em 57 anos e fez com que o Rio Madeira alcançasse um nível muito baixo para a navegação, fazendo com que a BR-319 seja a única via comercial para Roraima e Amazonas.  O motivo do congestionamento está relacionado a duas pontes que desabaram na região, devido à falta de infraestrutura e manutenção adequada, que também afeta grande parte da rodovia.

Além dos caminhões, parte da população que se deslocava ao interior do Amazonas, neste final de semana, devido às eleições municipais ocorrida no domingo (6) agravaram o problema, trazendo muita reclamação com a demora no transporte das balsas disponibilizadas para a travessia dos veículos pesados de uma margem a outra dos igarapés onde ambas as pontes desabaram.

Os caminhoneiros reclamaram da lentidão na travessia dos seus veículos, alguns desses trabalhadores alegam que ficaram 3 dias na fila esperando a vez de atravessar no trecho.

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“Alguns caminhoneiros chegam a ficar ali até 3 dias esperando atravessar. Sem contar nos perigos de que a carreta não consegue subir sem a ajuda dos tratores. Alimentos estragando e outras coisas”, afirma o motorista Nilton Barroncas.