INCLUSÃO

Projeto ‘Espaço Superação’ da Prefeitura de Manaus inicia atividades com mais de 280 famílias

Criado em 2024, o projeto tem como objetivo ajudar crianças com TDAH a aprimorar suas habilidades de atenção, memória operacional, entre outras


O projeto “Espaço Superação”, da Prefeitura de Manaus, criado para atender crianças diagnosticadas com Transtorno do Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH) que estudam nas unidades de ensino da Secretaria Municipal de Educação (Semed), deu início, nesta terça-feira, 11/3, às atividades nos Centros Municipais Sociopsicopedagógicos (Cemasps) localizados em todas as zonas da cidade, com a participação de mais de 280 estudantes e famílias.

Foto – Mário Oliveira/Semed

Criado em 2024, o projeto tem como objetivo ajudar crianças com TDAH a aprimorar suas habilidades de atenção, memória operacional, controle inibitório, flexibilidade cognitiva e regulação emocional, promovendo sua autonomia e qualidade de vida. Para isso, são trabalhadas atividades interativas de autocontrole, jogos de atenção, memória e psicomotricidade, dinâmicas para expressar e compreender emoções, além de estratégias para fortalecer a autonomia no cotidiano.

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No Cemasp da Divisão Distrital Zonal (DDZ) Norte, localizado no bairro Cidade Nova, o projeto iniciará com 64 crianças, que serão atendidas em quatro turmas de oito estudantes, uma vez por semana.

De acordo com a psicopedagoga Joseane Aded, o projeto surge de uma necessidade identificada pelos centros, em oferecer um atendimento mais completo a essas crianças.

“Nós já atendíamos crianças com laudo de TDAH, mas sentimos a necessidade de um atendimento mais completo. Temos obtido bons resultados. Muitas dessas crianças apresentavam dificuldades na leitura, escrita e cálculo, e, com a aplicação das técnicas no Espaço Superação, elas têm desenvolvido essas habilidades”, afirma Joseane.

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Além de atender às crianças, o projeto também oferece suporte aos pais, com conversas com psicólogos e assistentes sociais.

Para o eletrotécnico Heraldo Gomes, de 61 anos, pai do estudante Heraldo Gomes Júnior, de 10 anos, poder participar desse projeto representa um sinal de esperança, já que ele e sua família buscavam esse apoio há algum tempo.

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“Já procuramos apoio para ele há alguns anos, mas sempre esbarrávamos na falta de um laudo médico. Agora, graças a Deus, estamos recebendo esse suporte. Para nós, tem sido um aprendizado diário, pois é algo com o qual não estávamos acostumados na nossa época”, conclui o pai.