A Prefeitura de Manaus deu início, nessa segunda-feira, 16/9, no píer Manaus 355, no centro histórico da cidade, à primeira etapa da operação “Estiagem 2024” com o envio de ajuda humanitária para quase 7.800 famílias afetadas pela seca do rio Negro.
Serão atendidas 43 comunidades, com 100 toneladas de alimentos, 110 mil litros de água potável, 5.500 kits de higiene pessoal e 50 kits de tratamento de água, com bombas, caixas d’água, mangueiras de 100 metros e filtros, para a garantia de água potável, uma iniciativa inédita na operação deste ano.
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A primeira etapa da operação vai assegurar o abastecimento das comunidades pelo período de dois meses, com a entrega, inclusive, de duas cestas básicas. Serão atendidas 43 comunidades do rio Negro, contemplando famílias dos rios Apuaú, Mipindiau, Aruaú, Cuieiras e Tarumã-Mirim.
Além de ajuda humanitária, a operação deste ano conta com o envio de caixas d’água e mangueiras para auxiliar os produtores rurais. A grande novidade, nessa operação, é o envio de filtros de água, que têm capacidade de garantir 10 mil litros de água potável por dia, com capacidade de eliminar 99% das impurezas.
Os mantimentos serão levados para duas bases. A primeira, na comunidade Livramento e a segunda, no Apuaú. Triciclos da Secretaria Municipal de Segurança e Defesa Social (Semseg) também serão utilizados na operação para a entrega dos kits às famílias.
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Na próxima semana, uma segunda etapa da operação “Estiagem 2024” será iniciada com a ajuda humanitária às famílias do rio Amazonas.
Coordenada pela Prefeitura de Manaus, a operação vai contar com a participação de oito pastas: Agricultura, Abastecimento, Centro e Comércio Informal (Semacc), da Mulher, Assistência Social e Cidadania (Semasc), de Infraestrutura (Seminf), da Saúde (Semsa), da Segurança Pública e Defesa Social (Semseg)/Defesa Civil, de Educação (Semed), de Limpeza Urbana (Semulsp) e da Agência Reguladora dos Serviços Públicos Delegados do Município de Manaus (Ageman).
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Devido à estiagem, que se encaminha para ser uma das mais severas da história, está em vigor, desde a semana passada, um Decreto de Emergência na capital amazonense. O objetivo é facilitar a liberação e o uso de recursos do governo federal para atenuar o impacto da vazante dos rios na vida da população. A medida tem validade de 180 dias.