O convocado da CPMI do dia 8 de janeiro, o hacker, Walter Delgatti “Vermelho”, ficou em silêncio às oitivas dos parlamentares de oposição ao governo federal, na tarde desta quinta-feira (17), em Brasília. O hacker usou o direito de ficar calado. Anteriormente o hacker respondeu às perguntas dos parlamentares governistas e acusou o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e a deputada Carla Zambelli (PL-SP) de tramarem um esquema de grampo telefônico a um juiz do STF e a invasão de uma urna eletrônica, para testar sua segurança.
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O motivo de Delgatti ficar calado, foi uma orientação dos seus advogados, após proferir acusações contra Bolsonaro, Zambelli e demais assessores da presidência na gestão passada.
Um dos destaques da oitiva dos parlamentares de oposição foi o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ). O parlamentar perguntou sobre as urnas eletrônicas e questionou com surpresa ao saber que o depoente ficaria em silêncio. O senador pediu para reproduzir um vídeo sobre o sistema de votação na Argentina. Conforme Flávio, no país vizinho o processo eleitoral é mais simples e possui uma camada a mais de proteção e, portanto, não houve dúvidas sobre a lisura do processo eleitoral argentino.
“Sr. Walter Delgatti, o senhor, é conhecido pelas suas habilidades, pelo que fez ali invadindo celulares, ilegalmente, de autoridades, no que foi conhecido como ‘Vaza Jato’, o senhor recebeu alguma vantagem para fazer esse trabalho? De autoridades, o que foi conhecido como ‘Vaza Jato’, o senhor recebeu alguma vantagem para fazer esse trabalho?”, questionou o senador. Delgatti, respondeu que ficaria em silêncio por orientação do advogado.
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Além de Flávio, o hacker ficou em silêncio até o término da sessão, presidida interinamente pelo senador Cid Gomes (PDT-CE).