Opinião
Antonio Ximenes

OPINIÃO

A PEDRA POLÍTICA NO SAPATO DAS ONGS

O senador Plínio Valério (PSDB-AM) está determinado a conseguir a aprovação da CPI das ONGS no Senado.


Ele não aceita que milhares de indígenas e outras populações da Amazônia sejam reféns de ONGS internacionais, que tem, segundo ele, uma narrativa que defende os interesses de seus países de origem, em detrimento à soberania nacional.

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O senador também denuncia ser um absurdo diversas etnias da Cabeça do Cachorro, no município de São Gabriel da Cachoeira, uma das regiões mais ricas em minerais nobres (niobio, titanio, tantalita, terras raras, ouro, entre outros) da Amazônia, não poderem praticar a mineração de superfície e artesanal, em função da pressão das ONGS locais, que querem que os indígenas vivam como se estivessem no século XIX, dependentes de ‘ajuda externa’.

Plinio Valério prefere remar contra a corrente internacionalista, que quer o ‘Paraíso na Terra na Amazônia’, enquanto nações desenvolvidas, que hoje se apresentam como salvadoras da maior floresta tropical do planeta, já destruíram a maior parte de suas florestas.

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Algumas delas superpotências, que pressionam a economia brasileira, afirmando que deixarão de comprar alimentos se forem originários de áreas da Amazônia, que elas consideram intocáveis.

Se o senador vai conseguir a aprovação da CPI das ONGS no Senado não se sabe, mas que ele é uma ‘pedra no sapato das ONGS’, isso não resta a menor dúvida.

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