Ele entende que este é um momento preocupante, razão pela qual assinou a carta, que partiu da iniciativa da Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo (USP).
Na condição de ex-presidente do Tribunal Regional Eleitoral do Amazonas (TRE-AM), ele também é um profundo conhecedor dos processos eleitorais e ‘a hora da vez ‘ são as eleições, tanto para a presidência da República, como para o governo do Estado, para deputados federais, senadores e para o parlamento estadual.
Continua depois da Publicidade
Sobre a carta da Democracia, ele salienta que “é um momento em que temos que chamar a atenção da população. Temos que tentar convencer aqueles que trabalham contra a democracia que, ainda que não seja o melhor regime, é o menos ruim de todos. Não temos outra opção: é democracia ou ditadura”.
Pascarelli observou que “na democracia temos garantias, o Judiciário pode atuar no sentido de assegurar os direitos do cidadão. Eu não acredito em golpe e acho que é mais um movimento no sentido contrário à democracia e não deve acontecer”.
Continua depois da Publicidade
Segundo ele, “um golpe dependeria muito dos militares e eu acredito que eles já têm maturidade suficiente, para ver que essa não é a melhor solução”.
Continua depois da Publicidade
Especificamente sobre o universo digital, mais especificamente sobre as fake news, ele destacou que “isso não é um problema novo e já temos experiência com essa luta. E acredito que deve ser uma das preocupações do presidente do Tribunal Regional Eleitoral (TRE), desembargador Jorge Lins, e da vice-presidente, desembargadora Carla Reis. Ambos e os demais membros estarão muito atentos nesse processo eleitoral”.